Tuesday, January 23, 2007

 

SIM?!...NÃO?!...JÁ PARASTE PARA PENSAR?

Hoje, após duas simples horas de sono, fui acordada pelo toque do telefone e dei comigo a responder “Não, não me acordaste!”...
Porque é que temos o hábito de dar as respostas erradas?
Quantas vezes devemos dizer Sim e dizemos Não, quantas vezes fazemos o contrário e quantas vezes, pior ainda, abrimos a boca e “deixamos falar o espírito”, o que equivale a dizer que dizemos asneira, ou falamos demais, ou somos mesmo inconvenientes...

Desci e liguei a televisão, o que é raro em mim...e lá estava, um documentário sobre a vida do Príncipe Siderarta, o “BUDA”!
Tudo fez bastante sentido!...

O nosso maior problema é vivermos centrados em nós mesmos, pensando nos nossos umbigos e em como satisfazer ou suprir as nossas “necessidades”...há ainda alguns que vivem centrados no objectivo ganancioso e pernicioso de enriquecer, à custa da miséria alheia, chegando a causar o caos para dele retirar dividendos, que não levarão para o “além”, mas que alimentam os seus egos! Infelizmente é mesmo o Poder, o Dinheiro e o Sexo que movem o Mundo e condicionam todos os seus habitantes.
E será isso que queremos?...

Cheguei então à conclusão simples, que damos as respostas erradas porque, pura e simplesmente, deixamos de parar para pensar...alguns já se esqueceram de como se faz e limitam-se a agir ao sabor dos ventos... e acabam, inevitavelmente, por colher tempestades...

Não sendo Budista vou, no entanto, sugerir-vos a leitura do livro de Sua Santidade, o Dalai Lama, intitulado “O Poder da Paciência no Pensamento Budista”, da Editorial Presença. Acreditem que é muito interessante e pertinente.
Digam SIM ou NÃO, mas em consciência!

“Nascido do tremor ressentido ou do desejo insatisfeito, o descontentamento é o alimento que fortifica o ódio, e este me levará à perdição...assim destruirei o alimento deste inimigo (o nosso verdadeiro inimigo é o inimigo interno e o último inimigo é o ódio), cujo papel não é outro senão aniquilar-me...
...Tudo depende da firmeza ou da fraqueza do espírito...”
Por S.S. Dalai Lama, in “Guia do Modo de Vida do Bodhisattva”

Comments:
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Olá Amiga,

se pensarmos um pouco, fácilmente concluímos, que desde crianças, respondemos como que por reflexo: Não, a 90% das perguntas que nos são feitas, pode haver excepções claro que as há, mas essa não são a regra, se mesmo em casa, se pergunat a uma criança ou a um adulto, se por acaso viu isto ou aquilo a resposta imediata é quase invariávelmente: Não, mesmo que segundos antes tenha estado a olhar, para a o que se procura.

Após uns segundos, vem a resposta: Sim, mas primeiro primeiro, vem a Não.

Somos complexos, complicados, cultivamos muito o individualismo/egoísmo.

Refelectimos muito pouco, porque estamos tão convictos do que sabemos basta, que não temos tempo para perder com apredizagem e reflexão.

Resta continuar a insistir, em enviar sinai de alerta, para o que realmente conta......

(espero que o livro já te tenha chegado ás mãos)

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Beijinhos e nooite serena
 
Tanta coisa a aprender com o Dalai Lama. Tanta coisa a aprender com os simples. É que esses, os simples, não seguem tendências, modas ou grupos, seguem os ditames da sua consciência.
Beijos
 
"Digam SIM ou NÃO, mas em consciência!"

É isso mesmo, vamos ouvir a nossa consciência e decidir se Sim ou Não!


bjs
 
Cara Helena,

Não me importa como chegas a ti, ao teu interior, o que me importa é que chegues e vejas o teu reflexo nesse espelho que é a alma, regressando mais tu, mais autêntica.
Quando me sinto (mais frequentemente agora – é da idade) “deslocado”, vou ver o amanhecer à praia de Carcavelos e lá faço uma das minhas Katas, que aprendi com um macaense que servia no Regimento Gurka de Sua Majestade.
Como diz o meu filho mais velho, quando me sente levantar ainda de noite:
- Paizão vais outra vez às tuas viagens à alma?
Dá-me aquele sorriso lindo que tem e adormece de novo. Logo aqui, neste momento, metade da raiva, do desespero, da vontade que tenho de “estragar” a cara a alguns, vai-se e lá vou eu às minhas viagens.
Um bj
 
É lamentável que um problema de tanta sensibilidade esteja a ser abordado apaixonadamente como luta interpartidária, totalmente politizado As soluções devem ser precedidas de pareceres informais de todos os sectores, de forma discreta mas franca, sem pressões.

Despenalizar a droga, os cheques sem cobertura, o aborto, qualquer dia, os assassínios... e depois... como é que se vive neste País?

Não vamos pelo melhor caminho. E quando se lança o fogo à estopa, depois, o rescaldo demora e a serenidade não será suficiente para pensar sem paixão.
Convido a consultar Do MIrante
http://joaobarbeita.blogspot.com
 
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Olá Amiga,

espero que esteja tudo bem contigo

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Beijinhos e bom fim-de-semana
 
O meu Não é essencial para que um bébé viva!

Um beijo enorme.
 
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